Na longínqua década de sessenta (1960-1969) deu-se início, no Brasil, à base do que viria a se tornar o que hoje conhecemos como Rock Brasileiro. Para muitos, assim como eu, dois são os alicerces fundamentais do BRock: Roberto Carlos e Os Mutantes.
Roberto, iniciou sua carreira como promessa da bossa nova(!?), claro que isso não deu em nada! Seu primeiro LP não alçou vôo algum, e também virou peça de colecionador fanático (se tiver um pra vender por um preço baratinho eu compro!!!)! No entanto, os discos que vieram após este breve período formataram a base do que seria o rock nacional!
Na década de sessenta o “Rei” lançou oito LPs sendo eles:
Roberto Carlos – 1963;
É Proibido Fumar – 1964;
Roberto Carlos Canta Para a Juventude – 1965;
Jovem Guarda – 1965;
Roberto Carlos – 1966;
Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura – 1967;
O Inimitável – 1968;
Roberto Carlos – 1969.
Esses oito LPs juntos podem ser considerados, alguns mais outros menos, a base, necessária, para a construção do Rock em nossa terrinha verde-amarela. Nada contra os Beatles ou Elvis, bem pelo contrário, mas, na época, era de extrema necessidade, para se sacramentar o Rock na terra descoberta por Cabral, que tivéssemos nossa versão tupiniquim do que se estava vivendo além das fronteiras de nosso gigante adormecido em berço esplendido, e ela veio em grande estilo!
Nesse sentido convêm frisar que toda a frieza e sisudez do Rock Britânico não combinam em nada com as praias e o sol escaldante de um país tropical de proporções continentais como o Brasil, exceto, talvez, para os egressos da Região Sul (Rio Grande do Sul – Santa Catrina – Paraná), por isso a necessidade de uma versão mais, digamos, acalorada para a correta assimilação, por parte do grande público, da proposta musical iniciada além mar.
É claro que Roberto seguiu caminho diferente do que lhe consagrou em seu período áureo da Jovem Guarda, mas como ele mesmo sacramentou no disco Roberto Carlos – 1971 “Vou mudar meu rumo/se alguém me seguir/verá que eu não minto/não pretendo esperar/vou mudar meu rumo” (Eu Só Tenho Um Caminho), logo, não há que se questionar quanto a isso mas, sim, ressaltar o que nos interessa neste momento!
Praticamente tudo necessita de um ponto de partida como forma de referência. Muito se discute sobre quem é o rei de que. No entanto para se ter majestade é extremamente imprescindível que tenhamos súditos! O reconhecimento do rock, e a transformação do mesmo como produto de consumo, por parte do público brasileiro, só veio após o surgimento deste rapaz de nome Roberto Carlos.
Verdade seja dita, quando se fala em Roberto, muitas vezes se comete o deslize de esquecer outra peça fundamental no complexo quebra-cabeça musical brasileiro: Erasmo Carlos. Da parceria havida entre ambos, acabou por se dar origem a inúmeras pérolas não só do Rock Brasileiro. Ao que parece, Erasmo ainda não abandonou seu posto de roqueiro sessentão, mas o tempo tratou de atribuir-lhe, injustamente, um caráter secundário frente à Majestade de Roberto.
O protótipo do rock tupiniquim foi alavancado com a carreira ascendente do Rei Roberto e hoje não é difícil ver bandas do mais alto calibre (Titãs, Jota Quest, Wander Wildner, Ligante Anfetamínico (!?) (brincadeiras a parte) ...) beberem na fonte dos anos de ouro, os quais considero também a década de 70, de nossa Majestade.
Por isso vai à dica, se você é realmente um entusiasta do Rock feito no Brasil, trate de desfazer essa cara amarrada, deixar de lado o preconceito e correr para a loja de Cds mais próxima para comprar alguns discos de Roberto Carlos, principalmente da década de 60! Se for tão louco quanto eu, pode adquirir as duas caixas dos anos 60 e 70 da coleção Roberto Carlos Para Sempre de olhos fechados!
Roberto, iniciou sua carreira como promessa da bossa nova(!?), claro que isso não deu em nada! Seu primeiro LP não alçou vôo algum, e também virou peça de colecionador fanático (se tiver um pra vender por um preço baratinho eu compro!!!)! No entanto, os discos que vieram após este breve período formataram a base do que seria o rock nacional!
Na década de sessenta o “Rei” lançou oito LPs sendo eles:
Roberto Carlos – 1963;
É Proibido Fumar – 1964;
Roberto Carlos Canta Para a Juventude – 1965;
Jovem Guarda – 1965;
Roberto Carlos – 1966;
Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura – 1967;
O Inimitável – 1968;
Roberto Carlos – 1969.
Esses oito LPs juntos podem ser considerados, alguns mais outros menos, a base, necessária, para a construção do Rock em nossa terrinha verde-amarela. Nada contra os Beatles ou Elvis, bem pelo contrário, mas, na época, era de extrema necessidade, para se sacramentar o Rock na terra descoberta por Cabral, que tivéssemos nossa versão tupiniquim do que se estava vivendo além das fronteiras de nosso gigante adormecido em berço esplendido, e ela veio em grande estilo!
Nesse sentido convêm frisar que toda a frieza e sisudez do Rock Britânico não combinam em nada com as praias e o sol escaldante de um país tropical de proporções continentais como o Brasil, exceto, talvez, para os egressos da Região Sul (Rio Grande do Sul – Santa Catrina – Paraná), por isso a necessidade de uma versão mais, digamos, acalorada para a correta assimilação, por parte do grande público, da proposta musical iniciada além mar.
É claro que Roberto seguiu caminho diferente do que lhe consagrou em seu período áureo da Jovem Guarda, mas como ele mesmo sacramentou no disco Roberto Carlos – 1971 “Vou mudar meu rumo/se alguém me seguir/verá que eu não minto/não pretendo esperar/vou mudar meu rumo” (Eu Só Tenho Um Caminho), logo, não há que se questionar quanto a isso mas, sim, ressaltar o que nos interessa neste momento!
Praticamente tudo necessita de um ponto de partida como forma de referência. Muito se discute sobre quem é o rei de que. No entanto para se ter majestade é extremamente imprescindível que tenhamos súditos! O reconhecimento do rock, e a transformação do mesmo como produto de consumo, por parte do público brasileiro, só veio após o surgimento deste rapaz de nome Roberto Carlos.
Verdade seja dita, quando se fala em Roberto, muitas vezes se comete o deslize de esquecer outra peça fundamental no complexo quebra-cabeça musical brasileiro: Erasmo Carlos. Da parceria havida entre ambos, acabou por se dar origem a inúmeras pérolas não só do Rock Brasileiro. Ao que parece, Erasmo ainda não abandonou seu posto de roqueiro sessentão, mas o tempo tratou de atribuir-lhe, injustamente, um caráter secundário frente à Majestade de Roberto.
O protótipo do rock tupiniquim foi alavancado com a carreira ascendente do Rei Roberto e hoje não é difícil ver bandas do mais alto calibre (Titãs, Jota Quest, Wander Wildner, Ligante Anfetamínico (!?) (brincadeiras a parte) ...) beberem na fonte dos anos de ouro, os quais considero também a década de 70, de nossa Majestade.
Por isso vai à dica, se você é realmente um entusiasta do Rock feito no Brasil, trate de desfazer essa cara amarrada, deixar de lado o preconceito e correr para a loja de Cds mais próxima para comprar alguns discos de Roberto Carlos, principalmente da década de 60! Se for tão louco quanto eu, pode adquirir as duas caixas dos anos 60 e 70 da coleção Roberto Carlos Para Sempre de olhos fechados!
Asseguro que a diversão será garantida, e você irá descobrir que rock também pode ser extremamente ingênuo e divertido!